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A partir de janeiro de 2026, São Paulo terá réplica do quarto de Anne Frank no Museu do Holocausto de SP

Da Redação

Foto: Fotos: Reprodução / Divulgação

A cidade de São Paulo ganha um espaço que promete aproximar famílias e crianças da história de Anne Frank, a adolescente alemã vítima do Holocausto. O Espaço Anne Frank será uma réplica fiel do quarto onde ela se escondeu durante a Segunda Guerra Mundial, permitindo que os visitantes conheçam de perto a história da jovem e da família Frank.

O projeto está sendo realizado com investimento total de R$ 26 milhões, incluindo R$ 2 milhões da Prefeitura de São Paulo, e funcionará em um anexo do Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto, localizado no bairro Bom Retiro, região central da capital. A réplica teve aprovação da Fundação Anne Frank, em Amsterdã, que administra o museu original na Holanda.

O Espaço Anne Frank será inaugurado em janeiro de 2026 e fará parte do circuito de museus da cidade, com programação especial para escolas municipais. A expectativa é receber cerca de 150 mil visitantes no primeiro ano, oferecendo uma experiência educativa sobre tolerância, memória e humanidade.

O espaço abre a partir de janeiro de 2026, com visitas agendadas de acordo com a programação do memorial. O Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto fica no Bom Retiro, São Paulo, SP. As condições de entrada serão informadas em breve.

O que esperar do Espaço Anne Frank?

Os visitantes poderão conferir uma réplica fiel do quarto onde Anne Frank viveu escondida com a família em Amsterdã por dois anos, durante a perseguição nazista. O local permitirá uma experiência sensível e educativa, mostrando de forma realista como a família se protegia e enfrentava o medo constante.

Além da réplica do quarto, o espaço contará com programação voltada a escolas, promovendo visitas guiadas e atividades educativas sobre a história do Holocausto. A experiência busca conectar famílias e crianças com uma narrativa histórica relevante, reforçando a importância da tolerância e da preservação da memória.

O projeto também traz depoimentos de sobreviventes, como Suzana Venetianer, que reforçam a importância de lembrar os acontecimentos para que tragédias como o Holocausto não se repitam. Suzana compartilha sua história pessoal de perda e sobrevivência, destacando o papel do Brasil em sua reconstrução de vida.

Curiosidades e contexto histórico

  • Anne Frank morreu aos 15 anos em um campo de concentração, mas seu diário se tornou um dos livros mais lidos do mundo, simbolizando resistência e memória.
  • São Paulo será a segunda cidade do mundo a receber uma réplica oficial do quarto, depois de Amsterdã.
  • O espaço busca integrar educação e turismo, permitindo que os visitantes aprendam de maneira sensível e direta sobre intolerância e direitos humanos.

Fonte: Prefeitura de SP

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